PROVÍNCIA DE LUANDA REGISTA MAIS DE CINCO MIL CRIMES EM TRÊS MESES
Luanda – Cinco mil e 325 crimes diversos foram registados no segundo trimestre deste ano, na província de Luanda, mais 435 casos com relação ao mesmo período de 2020, segundo balanço da Polícia Nacional.
O director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Provincial da PN, superintendente Nestor Goubel, em declarações à Angop, disse que dos cinco mil e 325 crimes, foram resolvidos dois mil e 490 casos.
De acordo com o oficial, foram detidas duas mil e 963 pessoas suspeitas de envolvimento em diversos crimes, mais 38 em relação a segundo trimestre de 2020.
No mesmo período, segundo o responsável, cinco grupos de supostos marginais considerados perigosos foram desmantelados.
As acções de desmantelamento, realizadas maioritariamente nos municípios do Cacuaco, Cazenga, Luanda e Kilamba Kiaxi, permitiram a apreensão de diversas armas de fogo e brancas utilizadas para as acções delituosas.
Dos crimes constam as ofensas corporais, homicídios voluntários, abusos sexuais, violência doméstica, fogo posto, roubo e furto de viaturas.
Segundo o oficial, os municípios de Icolo e Bengo e Quiçama foram os que menos crimes registaram com 130 e 29, respectivamente.
Entretanto no distrito urbano 11 de Novembro, município do Cazenga, quatro grupos de supostos marginais que realizavam as suas acções nas ruas da Cafilda, Tony e Cruz Vermelha, bairro Kawelele, foram desmantelados, na última semana de Julho pela Policia Nacional.
Os supostos marginais, com idade entre 14 e 22 ,foram detidos depois de terem se envolvido, no dia anterior, em uma rixa contra outro grupo rival, usando para o confronto objectos cortantes como faca e catanas.
Os grupos, composto por 15 elementos cada, eram denominados por Fogo, Loya, Turma M e Formação de Fogo.
O administrador do distrito urbano 11 de Novembro, José da Costa Zua , disse que a situação da circunscrição é bastante critica na medida em que os adolescentes envolvidos nas lutas acabam por agredir até os transeuntes.
Fez saber que as luta de grupos e assaltos com recurso a objectos cortantes criaram um cenário de medo nos nove bairros da circunscrição, onde o índice de criminalidade tem aumentado, impedindo que os munícipes saiam de uma rua para outra sem serem interceptados pelos marginais.
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