SEGUNDO MAIOR CEMITÉRIO NO BRASIL FECHA POR FALTA DE CAMPAS

 Brasília - O segundo maior cemitério de São Paulo, no Brasil, foi encerrado temporariamente por falta de sepulturas, consequência da enorme procura por causa das vítimas mortais do novo coronavírus.

A informação foi confirmada por funcionários do Cemitério Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital paulista, depois de familiares de vítimas se terem queixado de não conseguir uma campa.

De acordo com o G1, o serviço funerário da cidade fará apenas exumações, nos próximos dias. Depois, tendo-se libertado sepulturas, serão realizados novos enterros.

"Esgotou. Eles vão fazer agora exumações e vai ficar uns dias fechado", disse ao jornal um funcionário de um outro cemitério, também na zona norte da cidade.

A publicação indica que, já na segunda-feira, um corpo de um homem de 48 anos, que morreu por causa das complicações provocadas pelo novo coronavírus, foi recusado no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha.

O agravamento da situação pandémica no Brasil atingiu o sistema de Saúde, com sucessivos recordes de mortes desde o início do mês, e acabou por se reflectir também no sistema funerário.

Ainda este mês de Março, os filhos de uma mulher que morreu em Magé, na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro, foram obrigados a abrir a cova para enterrar a mãe, no cemitério na zona, por falta de coveiros no local.

O Brasil, o país sul-americano mais afectado pela pandemia, contabiliza mais de 313 mil mortes associadas ao novo coronavírus e um total acumulado de mais de 12,5 milhões de casos de contágio.

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