MCTA QUER INCORPORAR MUSEUS AO SERVIÇO DA INVESTIGAÇÃO E DO TURISMO CULTURAL


Luanda – O Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente  (MCTA) destacou, nesta terça-feira, a necessidade de se incorporar os museus e equipamentos equiparados ao serviço da investigação sistematizada e do turismo cultural.

Em mensagem no quadro do Dia Internacional dos Museus, o departamento ministerial avança que se deve  proporcionar uma maior consciencialização do valor do património material e imaterial, enquanto recurso para o desenvolvimento, exigindo mais rigor no conhecimento e valorização do nosso passado histórico.

O ministério apela aos profissionais dos museus e seus auxiliares para novas reflexões que resultem em formas pedagógicas de abordagem do resguardo e preservação da historicidade localizado nas instituições museológicas, enquanto espaços simbólicos de conservação que assumem, cada vez mais, maior importância no desenvolvimento cultural das sociedades e da sua memória colectiva.

“Entendemos que os profissionais dos museus devem encarar de forma transversal os novos desafios, numa relação de diálogo permanente com o advento das novas tecnologias da esfera comunicacional”, lê-se na mensagem.

O ministério adianta que se pretende privilegiar e dinamizar a acção junto do Comité Nacional do Conselho Internacional dos Museus e realizar o  VI  Encontro Nacional dos Profissionais dos Museus, como formas de se aproximar às realidades e perspectivas das instituições museológicas.

Os museus, também considerados casas de memória dos povos, têm como principal objecto o resgate, preservação, valorização e divulgação da identidade cultural, dos hábitos e costumes das comunidades, com maior realce para os aspectos ligados a essência do surgimento de um país.

Como instituições que preservam e informam do passado e enraizadas no presente são, na sua essência, elos entre gerações, pois permitem às gerações presentes e futuras melhor compreender às suas origens e história.

O país possui 12 museus em funcionamento, instituições que começaram a surgir nos anos de 1956, com a abertura, pela antiga companhia de diamantes colonial, a Diamang, do Museu do Dundo (Lunda Norte), o mais antigo entre os museus angolanos, tendo como função resgatar os valores culturais.

Mas, como instituições destinadas a preservar e promover a memória cultural dos angolanos, começam a ganhar cunho legal a 13 de Novembro de 1976, um ano depois da proclamação da independência nacional, com a criação e institucionalização do Museu Nacional de Antropologia, em Luanda, o mais importante museu de âmbito nacional existente no país.

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