PR MOÇAMBICANO PEDE "MÁXIMA PRONTIDÃO" FACE AO "SILÊNCIO DO INIMIGO"

 O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, congratulou-se pelos avanços que as Forças de Defesa e Segurança estão a alcançar no combate aos insurgentes em Cabo Delgado, mas pede "máxima prontidão" face ao "silêncio do inimigo".

Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi

"Há um ligeiro silêncio do inimigo, mas nós precisamos estar em máxima prontidão", declarou o chefe de Estado moçambicano, citado hoje pela Televisão de Moçambique.

O Chefe de Estado moçambicano falava durante um encontro com um grupo de militares das Forças de Defesa e Segurança na segunda-feira em Cabo Delgado.

Segundo o Presidente, os resultados das forças governamentais no teatro operacional de Cabo Delgado mostram um relativo avanço, mas isso não deve ser motivo para distracção.

"Não nos podemos distrair por causa do silêncio do adversário. Continuem firmes e não vacilem", frisou.

Na sexta-feira, o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique disse que as Forças de Defesa e Segurança abateram um total de 37 terroristas e apreenderam 21 armas na última semana em Cabo Delgado.

Os resultados anunciados são consequência de operações do 7.º batalhão das Forças de Defesa e Segurança posicionado em Macomia, uma das regiões mais afectadas pelas incursões dos insurgentes, disse à comunicação social Bernardino Rafael, durante uma visita à sede daquele distrito localizado a 176 quilómetros da capital provincial de Cabo Delgado (Pemba).

A violência armada em Cabo Delgado começou há três anos e está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil deslocados, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.

Algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico desde 2019.



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